A vida cansa e nos desmente
O cotidiano rígido, um fardo
A disciplina regra
O sono exigência
A fome mal digerida
Sentamos, e as pernas sob a mesa poderiam correr
Oramos, e os olhos pedem para não sofrer
A boca selada
Uma imagem descolada dum lugar.
Sei lá quando ou onde,
passei por lá
Foi livre a loucura
E interdita,
Mas lá ela se revelou
Em toda sua glória insensata.
Foi estranhamente verdadeiro
Aquele susto que amedrontou
Não havia nem preto nem branco
Só uma indistinção
Entre o que era seu e o que era eu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário